O verdadeiro significado da Páscoa


Precisamos resgatar a forma bíblica de celebrar a Páscoa e Santa Ceia do Senhor. Os judeus comemoram a Páscoa com a lembrança da saída do Egito, do estado de escravidão. Lembram que outrora eram escravos. Todos recordam-se do dia em que mataram o novilho, comeram pães asmos, presenciaram a dor dos egípcios e, finalmente foram libertos rumo a terra prometida. O sacrifício foi associado ao livramento. Assim, mais do simplesmente lembrar, a celebração da Santa Ceia do Senhor, há de nos fazer refletir. Não podemos nos esquecer que saímos do Edito do pecado. De uma vida sem perspectiva e sem alento. Nascemos escravos e morreríamos escravos e isso somente não aconteceu em face da morte vicária de Jesus Cristo do calvário. Assim temos que a Santa Ceia do senhor é a verdadeira celebração da Páscoa para os Cristãos! Toda vez que comemos do pão e bebemos do cálice, celebramos a Páscoa do Cordeiro Santo. Existe, portanto, fatores que devemos considerar sempre que participamos da Santa Ceia.

Primeiro fator à considerar é: "A celebração da Páscoa é um memorial e aponta para o passado". Exatamente como escreve o apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11:24, "...E, tendo dado graças, o partiu e disse: isto é o meu corpo, que é dado por vós, fazei isto em memória de mim".

Segundo fator à considerar é: A Proteção. Sobre a proteção que desfrutamos diante dos poderes demoníacos. Existe o poder do inferno e do maligno, todavia estamos livres dessa opressão, graças a libertação conquistada na cruz do calvário por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Através do sangue de Jesus Cristo podemos pisar na cabeça da serpente.

Terceiro fator a considerar é: A Liberdade. A escravidão é algo horrendo. Escravo das drogas, da prostituição, da mentira, da inveja. Éramos escravos do Egito de pecados. As forças do Egito das trevas nos escravizavam. Mas o sangue precioso do Cordeiro Pascoal nos libertou.

Quarto fator a considerar é: A Graça, o favor imerecido. O passado foi anulado, a escritura da dívida foi rasgada. Um recomeço glorioso foi iniciado rumo a terra prometida, a Canaã celestial. Jesus Cristo que é a nossa Páscoa, também é a nossa expiação. E isso tudo aconteceu sem qualquer merecimento da nossa parte. Foi estabelecido um novo pacto. Como diz o apóstolo Paulo em 1 coríntios 11:25, "Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: este cálice é a nova aliança no meu sangue.? Isto quer dizer que o sacrifício não precisa ser renovado. Foi realizado uma única vez para sempre. Pacto não selado com sangue de animal, mas com sangue de Jesus Cristo nosso Senhor. Através do sacrifício de Cristo, ocorreu a expiação dos nossos pecados. Expiação significa desviar o castigo, especialmente no que se refere a ira divina. Como está escrito em 2 coríntios 5:19. "A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.

Conclusão: Comemorar Páscoa, celebrar a Santa Ceia do Senhor, é lembrar todo o ministério de Cristo. Bem como também a posição que ocupamos e que deveríamos ocupar no Reino daquele que nos resgatou das trevas para a sua maravilhosa luz. Páscoa sem sacrifício não é Páscoa. Evangelho sem serviço não é evangelho. Afinal, fomos salvos para que? Para servir, para anunciar. Se o Filho do Homem veio para servir, porque eu não sirvo? Eu preciso servir, você precisa servir.

"Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo". Amém

Pastor Renato neves